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terça-feira, 30 de março de 2021

Reunião da E. E. Cônego Osvaldo Lustosa (26/03/2021) e a história da escola

 Salve meus consagrados, hoje estamos aqui para falar sobre a última reunião sem piadinha, sem ideia torta, apenas papo sério.

As pautas da reunião foram:

  • Alerta sobre a carga horária
  • Apresentação do plano de aula da semana 1 do PET do Guilherme Boa Morte e Lílian Cardoso, o tema da aula deles é soluções.
  • As semanas seguintes não tiveram planos de aula apresentados pois não estavam tão próximos e com isso foi deixado para outras reuniões.
Foto dos que estavam presente na reunião (obs meu mano Neymar não estava) 


História da escola

A Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa foi criada na cidade de São João del-Rei, pelo governador do Estado de Minas Gerais o Dr. José de Magalhães Pinto, com a denominação de ESCOLA NORMAL OFICIAL, pela lei nº 2.992, de 09 de dezembro de 1963.

Autorizada a funcionar pelo ofício nº 107, de 02 de março de 1964, assinado pelo Chefe do Departamento de Ensino Médio e Superior, Prof. Bolivar Tinoco Mineiro, foi inaugurada no dia 28 de março de 1964. Iniciou suas atividades em prédio alugado pelo Estado de Minas Gerais, na Rua Dr. Balbino da Cunha, nº 61, sob a direção do prof. Dr. Elpídio Antônio Ramalho.

Desde o princípio, ofereceu o Curso Primário, sendo os alunos selecionados dos os grupos escolares já existentes; para a primeira série do Curso Ginasial e as três séries regulares do Curso Colegial Normal, os alunos foram admitidos através de exame de seleção.

Em 1968, passou a denominar-se COLÉGIO NORMAL OFICIAL "CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA", com o objetivo de perpetuar, o nome de um grande filho de São João del-Rei, o Cônego Osvaldo Rodrigues Lustosa, sacerdote de virtudes, sabedoria e zelo excepcionais, nascido em São João del-Rei em 03 de abril de 1917. Faleceu no dia 10 de setembro de 1962, nesta cidade, onde exerceu por muitos anos seu apostolado fecundo,

A Escola continuou a funcionar no prédio alugado até o dia 1º de agosto de 1968, quando foi transferida a sede própria, no Morro do Guarda-Mor, atual Bairro Guarda-Mor. Neste mesmo ano, sua denominação passou a ser COLÉGIO ESTADUAL "CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA" e posteriormente passou a denominar-se ESCOLA ESTADUAL "CÔNEGO OSVALDO LUSTOSA" - 1º e 2º GRAUS, conforme Decreto nº 16.244 de 08 de maio de 1974, publicado no "Minas Gerais" de 09 de maio de 1974.

Tendo em vista o crescente número de alunos e o fim das atividades do Colégio Santo Antônio, atual Campus Santo Antônio da UFSJ, elaborou-se um contrato de comodato com a Fundação Universitária de São João del-Rei (UFSJ), que cedeu, por esse comodato, uma parte de seu prédio ao Colégio Estadual.

No ano de 1972, no prédio do antigo Colégio Santo Antônio, funcionaram as seis turmas do 1º grau (de 1ª a 6ª) e todo o 2º grau. As turmas de 7ª e 8ª séries do 1º grau permaneceram na sede, no Morro do Guarda-Mor. Este contrato de comodato, terminou no ano de 1975, e toda a Escola passou a funcionar no prédio próprio da Escola.

No ano de 1982, o estabelecimento manteve as 4 últimas séries do 1º grau e ofereceu, a nível de 2º grau, as habilitações: Magistério de 1º grau (professor de 1ª a 4ª série) e, em convênio com a Escola Tiradentes de 1º e 2º graus, o curso de Auxiliar de Contabilidade. Manteve, também, convênio com o Conservatório Estadual de Música "Padre José Maria Xavier", para o ensino de Educação Artística.

Além dos cursos de Ensino Médio - Magistério, Ensino Médio Comum Geral e Segundo Ciclo, a escola ministrou Ensino de 1ª a 4ª série em dois momentos: de 1964 até 1968 e de 1987 até 1997.

Em 1987, por sugestão da Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais para viabilização do estágio curricular do Curso de Magistério, a Escola iniciou o Ciclo Básico de Alfabetização com uma turma de CBA-I, em continuidade até 1997, com sete turmas de CBA a 4ª série.

Em 1998, com a nucleação, as turmas foram transferidas para Escola Estadual "Maria Teresa", municipalizada neste mesmo ano. Como consequência o número de alunos do Ensino Fundamental diminuiu, aumentando significativamente o número de alunos do Ensino Médio. Neste ano, a Escola teve uma matrícula recorde de 2070 alunos, passando a atender um maior número de alunos do Ensino Médio e trabalhando de forma mais aberta à comunidade. Neste mesmo ano a Escola, funcionou nesta Escola o Projeto “A Caminho da Cidadania”, da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

Seguindo orientações da SEE/MG a Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa participou ativamente de todas as políticas educacionais como antes de 2000: “Qualidade Total”, a partir de 2000 “Escola Sagarana” com o Processo de Construção de Competências e a partir de 2006 a “Escola Referência”, sempre comprometida com resultados positivos.

Em 2004, iniciou a modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA – Ensino Médio, com o objetivo de atender a uma clientela que não tiveram oportunidade de dar continuidade aos estudos em tempo e idade próprios. A conquista do certificado de conclusão era uma necessidade da comunidade para aprimorar o nível de escolaridade dos trabalhadores do comércio e outros.

A Escola Estadual Cônego Osvaldo Lustosa, ofertou, de acordo com a lei vigente, a Educação Integral no Ensino Fundamental anos finais, nos anos de 2007, 2008, retornando em 2016; em 2017 passou a denominar-se Novo Mais Educação, sendo ofertada também no ano de 2018. Em 2019, com a nova organização desta modalidade não foi mais oferecida.

Em agosto do ano de 2018, foi iniciado o trabalho de Sala Recurso para atender aos alunos que necessitam de atenção especial, estendendo o atendimento aos alunos da Escola Estadual Professor Iago Pimentel, de acordo com orientações da SRE São João del-Rei.

A Escola iniciou-se com a direção do Professor Dr. Elpídio Antônio Ramalho de 28/03/1964 a 29/06/75; em seguida a Professora Wânia Hannas de Carvalho de 29/06/1975 a 01/03/85; a Professora Alcimara Zanete Pugliese de 01/03/85 a 31/12/91; o Professor Daniel Américo de Resende de 01/01/92 a 31/12/93; o Professor José Alberto Ferreira de 01/01/94a 31/12/96 (1º mandato) e de 01/01/97 a 11/01/2000 (2º mandato); o Professor Mestre Geraldo Majela Bernardino Silva: 12/01/2000 a 22/01/2012; a Professora Maria Goretti Lima Guimarães: 23/01/2012 a 31/12/2015 e o Professor Ádano Drumond Teixeira de 04/01/2016 a 30/06/2019. Em 1º de junho de 2019, assume a direção da escola a gestora Adriana Aparecida de Souza Carvalho.

Em 2020, a Escola funciona nos três turnos e oferece Ensino Fundamental - Anos Finais, no turno da tarde; Ensino Médio Regular Diurno: 2º e 3º anos e foi implantado o Ensino Médio Tempo Integral – Desenvolvimento Cultural Regional – Experimental, iniciando gradativamente com as turmas de 1º ano, no turno da manhã e Educação de Jovens e Adultos - EJA: 1º e 3º anos, no turno da noite. Com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do Covid-19, o cenário extraordinário de isolamento social trouxe para o mundo a necessidade de adotar medidas excepcionais.

Tendo em mente, a necessidade da continuidade aos estudos, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) elaborou o Regime de Estudo Não Presencial - REANP, para alunos da rede estadual de ensino.

Instituído pela Resolução SEE nº 4310, de 17 de abril de 2020, o Regime Especial de Atividades Não Presenciais, constituiu-se de procedimentos específicos, meios e formas de organização das aprendizagens dos estudantes e ao cumprimento das Propostas Pedagógicas, durante o período de suspensão das atividades escolares presencias e estabeleceu também, o Regime Especial de Teletrabalho para os servidores lotados na SEE exercendo suas funções nas escolas estaduais, seguindo as orientações previstas na legislação vigente. Nossa escola, guiando-se pelas orientações recebidas da SEE/MG desenvolve a oferta do Regime Especial de Atividades Não Presenciais, incluindo acompanhamento e monitoramento.

Em dezembro de 2020, a escola foi indicada para fazer parte do Projeto Escola Cívico Militar, que é uma parceria do Ministério da Educação com o Ministério da Defesa, tendo sido aprovada em fevereiro de 2021.




Residentes sérios André Moya e Antônio Vitor

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